We found incan ruins by Google Earth

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Alpinistas encontram ruínas incas pelo Google Earth e partem em expedição

Os alpinistas profissionais Maximo Kausch e Pedro Hauck localizaram no Google Earth ruínas incas em várias montanhas de até 5000m de altitude nos Andes. Em setembro, a dupla se une à pesquisadora inglesa Suzie Imber e parte para uma expedição exploratória nos Andes onde vão localizar, rastrear e mapear rotas de acesso aos sítio arqueológicos vistos pelo Google Earth.

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Uma aventura nos Andes

A palavra arqueologia – disciplina científica que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais – sempre desperta interesse. Seja pelos filmes de Indiana Jones ou pela exploradora dos games Lara Croft, a arqueologia remete à grandiosidade das pirâmides antigo Egito. Porém, nas Américas, as ruínas dos povos incas ainda são um campo de pesquisa a ser explorado. Uma das mais famosas ruínas é Machu Picchu, próxima à cidade de Cuzco, no Peru, descoberta em 1911.

A próxima empreitada de Maximo Kausch e Pedro Hauck, premiados alpinistas e criadores da agência de expedições GenteDeMontanha.com, agendada para setembro de 2015, abrange aspectos do alpinismo exploratório.

Maximo e Pedro vão explorar montanhas andinas virgens que ainda não tem nome. Um ponto curioso durante a pesquisa para encontrar essas montanhas foram as ruínas incas. Usando apenas o programa gratuito Google Earth, os alpinistas compararam locais onde já tinham explorado e encontraram ruínas com prováveis construções humanas no alto de montanhas. Segundo Maximo Kausch “é muito provável que algumas dessas montanhas já tenham sido escaladas por incas há mais de 500 anos portanto não seremos os primeiros. No entanto seremos os primeiros da civilização moderna à pisar nestes locais”.

A Pesquisa

O alpinista e guia de expedições Maximo Kausch estuda topografia andina há mais de 8 anos e coleta rotas e pontos de GPS há 12 anos. Com um amplo acervo fotográfico e de rotas de GPS, Maximo tem como meta disponibilizar todas as rotas de montanhas que escala em forma de mapas virtuais para GPS no site rumos.net.br e www.wikiloc.com.

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Nos últimos 3 anos, Maximo vem tentando desenvolver um método de análise  matemática de montanhas. Muitos dos dados usados nessa pesquisa foram coletados em 2012, ano em que o alpinista se tornou o recordista mundial de montanhas de altitude ao conquistar o cume de 70 montanhas com mais de 6000 metros nos Andes. Durante a expedição, Maximo mapeou montanhas com mais de 6000 metros de altitude e encontrou diversas ruínas incas. Cruzando as rotas que explorou, com dados encontrados no Google Earth e mais o mapeamento de montanhas com mais de 5000 metros de altitude, uma nova expedição foi agendada para 2015.

Com a ajuda da cientista inglesa Suzie Imber, doutora em física e pesquisadora da NASA, Maximo Kausch e Pedro Hauck partem para os Andes para mapear montanhas virgens de até 5.000 metros de altitude e localizar os sítios arqueológicos encontrados no Google Earth. O trio já está de malas prontas. Pedro Hauck e Suzie Imber partem na próxima terça-feira, 01 de setembro, para o Chile. Maximo Kausch irá encontrá-los no dia 16 de setembro, após liderar a expedição 7CUMES do Canal OFF no Monte Elbrus, na Rússia.

Rastreamento

O isolamento é um dos grande perigos nesse tipo de expedição exploratória. Para o guia de montanhas, Maximo Kausch, o rastreamento via satélite é fundamental tanto no quesito segurança como no de armazenamento e comprovação de dados. “Vamos para lugares que são completamente isolados. Em alguns casos, temos que dirigir 500 quilômetros, sair da estrada e fazer 120 quilômetros de offroad só para chegar no pé de uma dessas montanhas. Por margem de segurança, utilizamos localizadores SPOT que são pequenos aparelhos portáteis que permitem pedir ajuda desde qualquer parte do mundo”.

Para quem quiser seguir a expedição via SPOT:

http://gentedemontanha.com/onde-estamos/

Parceiro e Apoiador

SPOT Brasil

Empresa americana de telecomunicações via satélite, que fornece equipamentos que permitem comunicação e rastreio em áreas remotas ao redor do mundo, também embarcou nessa grande aventura. Através do SPOT Gen3, primeiro rastreador pessoal via satélite do mundo, a expedição pode ser monitorada em tempo real e exibida no site do GenteDeMontanha.com.

Sobre as ruínas

Ruína_Capurata1 = Nevado Capurata com 6013m, fronteira Chile e Bolívia

Ruína_Laguna1 = Nevado Laguna Blanca 6011m, Catamarca, Argentina

Ruína_Lica1 = Vulcão Licancabur 5990m Bolívia/Chile

Ruína_Llulla1 = Vulcão Llullaillaco 6770m, Chile/Argentina

Ruína_Negro1 = Laguna Negro Francisco 3700m, Chile

Ruína_Quew1 = Nevado Quewar 6160m, Salta, Argentina

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Site – gentedemontanha.com

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